Coordenadores de Pastoral relatam a escuta sinodal em suas Igrejas Particulares

Os coordenadores de pastorais das 4 arquidioceses e 14 dioceses do Regional Sul 3 estiveram reunidos na manhã desta terça-feira em um encontro online. O momento, coordenado pela Secretária Executiva da CNBB Sul 3, Sandra Zambon, também contou com a participação da presidência do Regional: Dom José Gislon, Dom Rodolfo Weber e Dom Adilson Pedro Busin.

Já no início da reunião, o Presidente, Dom José Gislon, lembrou o grande desafio que é a retomada das atividades neste momento em nossas paróquias e comunidades. Apontou ainda os inúmeros sinais de esperança que vemos neste tempo, especialmente a partir da Assembleia Latino Americana e do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade.

Estes foram também os temas centrais da reunião, que contemplou uma partilha de cada arqui/diocese sobre as atividades já realizadas e planejadas a partir destes dois momentos eclesiais.

Sobre a Assembleia Eclesial Latino Americana, os coordenadores ressaltaram a dificuldade com o curto tempo que tivemos para o processo de escuta, o que em alguns lugares impossibilitou que se fizesse algo, também por causa da pandemia. Em outros locais, entretanto, foi possível desenvolver a escuta a partir de encontros virtuais ou presenciais com um pequeno grupo das lideranças diocesanas, permitindo a resposta coletiva da escuta da Assembleia.

Já em relação ao Sínodo dos Bispos (Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão) todas as arqui/dioceses pensaram ações para desenvolver esta primeira fase do processo de escuta nas Igrejas Particulares. Na maioria delas, a abertura do Sínodo já aconteceu em uma celebração arqui/diocesana e agora serão promovidos outros momentos específicos que possibilitem a participação geral.

Entre os relatos do que está planejado pelo Estado estão: apresentação do Sínodo e do processo sinodal ao clero; criação das equipes de coordenação do Sínodo nas arqui/dioceses e paróquias; encontros de formação e escuta; e envio do formulário de perguntas para diferentes públicos como escolas, universidades, congregações. Em alguns locais, as equipes de coordenação também produziram materiais celebrativos e orientativos para a escuta e promoveram também a confecção e distribuição da vela como símbolo do Sínodo a ser enviada às paróquias. Muitas outras iniciativas foram desenvolvidas e estão planejadas por todo o Estado para garantir que até março do próximo ano o processo de escuta ocorra da melhor forma possível.

Em uma palavra de avaliação destas ações, Dom José Gislon destacou:

Percebemos o quanto o Sínodo está sendo abraçado em nosso Regional, cada um em sua realidade, com suas forças e lideranças. Este Sínodo é o maior evento da Igreja depois do Concílio Vaticano II, apontou Dom Gislon.

O Presidente lembrou ainda as dificuldades de articulação neste momento pela pandemia, pelas férias e pela grande mobilidade das pessoas, mas destacou: “O fato de conseguirmos envolver nosso povo já abre novos horizontes, onde as pessoas podem se manifestar a partir da sua realidade, à luz do Evangelho e da realidade do povo de Deus”.

A reunião seguiu ainda com outros assuntos, entre eles as encomendas do subsídio de Natal e a preparação do subsídio de Páscoa. A secretária executiva Santa Zambon lembrou que ainda é possível fazer encomendas para o material de Natal. Ainda sobre este tema, o grupo também discutiu outras possibilidades para a elaboração dos subsídios no Regional Sul 3. Na pauta, também esteve o convite para a Formação Regional da Campanha da Fraternidade 2022, no dia 17 de novembro, às 20h e a produção do Hinário Litúrgico Regional para o tempo do advento, a ser lançado em breve.

Autor(a): Victória Holzbach | CNBB Sul 3

Tags

Solicite à Diocese de Novo Hamburgo a confirmação da existência do tratamento de dados pessoais, além da exibição ou retificação de seus dados pessoais. Envie sua dúvida com relação às disposições constantes em nossa Política de Privacidade, limitação, oposição e exclusão de dados.