Nestes dias, nossa diocese está tendo a alegria de viver várias ordenações diaconais. No dia 26, São Leopoldo se encontrou para a ordenação do diácono José Tiago, sucedida no mesmo fim de semana pela ordenação dos diáconos Gilberto, Péricles e Róger na catedral, e teremos ainda, na próxima sexta, dia 3, em Lomba Grande, será ordenado Rogério. Contudo, pode saltar aos olhos de todos uma diferença no anúncio e convites de cada uma das ordenações: alguns são chamados diácono permanentes, outros de diáconos transitórios.

Já nos tempos apostólicos, o trabalho pastoral e evangelizador superava as expectativas e necessidades das comunidades e os apóstolos, os primeiros bispos, não davam conta de suas obrigações próprias para com a missão, e o cuidado da caridade. Por isso, surgiu a reclamação: as viúvas gregas se sentiam desassistidas. Assim, os apóstolos decidiram ordenar homens de boa índole para o trabalho do serviço, sobretudo aos mais pobres e sofredores.

Você sabe qual a diferença entre cada um deles?

Hoje, existem duas formas desta missão bela e necessária. Os diáconos permanentes são aqueles que são ordenados para permanecerem diáconos para sempre, com a missão definida. Aqueles, porém, que são ordenados ao primeiro grau do sacramento da Ordem, mas que serão, posteriormente, ordenados sacerdotes, são chamados transitórios, justamente porque receberão o segundo grau da Ordem. Os diáconos servem à Igreja na celebração de alguns sacramentos, como o batismo e o matrimônio, além de outros momentos como as exéquias, orações e bênção de objetos, lugares e pessoas.

Nossa diocese conta com vários diáconos permanentes e, hoje, com três diáconos transitórios a serem ordenados padres no segundo semestre. São, todos eles, uma força fundamental na evangelização em nossas paróquias, e têm desempenhado um importante auxílio na caridade e nas celebrações sacramentais.