No Tríduo Pascal da Semana Santa, mais uma vez, refletimos sobre as narrativas das duas bacias: uma bacia usada por Pilatos (Mt 27,24) e a outra, usada por Jesus (Jo 13,4-5).
As duas bacias continham água, porém, o seu uso foi distinto.
Na Festa da Eucaristia, Jesus usou a bacia com água para lavar os pés de seus discípulos, ensinando-lhes uma nova maneira de viver, um exemplo de humildade e de amor ao próximo. Um gesto que expressa o poder de quem serve, manifesta o amor incondicional ao Pai, chama à solidariedade fraterna e à gratuidade amorosa.
Na festa da morte, Pilatos usou a bacia com água, na tentativa de eximir-se da responsabilidade e da culpa, lavando as próprias mãos, manchadas no exercício do poder da morte, expressa na condenação injusta de Jesus.
Jesus fez o bem, acolhendo a vontade do Pai. Ele deu sua vida na Cruz, promovendo mais vida para todos.
Pilatos não fez o bem. Exerceu o poder do egoísmo, da ganância e da omissão, promovendo a morte do Justo e libertando o injusto para manter-se no poder.
Nas nossas festas paroquiais, somos chamados a usar a bacia de Jesus que promove a prevenção da dependência alcoólica, conduzindo-nos à conversão Paroquial, a uma nova maneira de viver, a uma nova maneira de fazer festa, sem bebida alcoólica.
Autor(a): Rinaldo Alberton Coord. Dioc. | Pastoral da Sobriedade