Quinto bispo da diocese de Novo Hamburgo
Nascimento: 11/10/1952
Naturalidade: São Pedro de Alcântara, SC
Ordenação Presbiteral: 23/12/1962
Ordenação Episcopal: 24/11/2012
Lema Episcopal: ITE IN VINEAM (Ide para a vinha)
Posse na Diocese de Novo Hamburgo: 27/03/2022
Natural de São Pedro de Alcântara, SC. Foi ordenado bispo dia 24 de novembro de 2012, mesmo dia em que iniciou seu ministério episcopal em Tubarão. ‘Ide para a vinha” é seu lema episcopal.
Dom João Francisco Salm nasceu no dia 11 de outubro de 1952, em São Pedro de Alcântara, então município de São José, SC.
Filho de Francisco Salm(+) e de Maria Ida Schmitt Salm(+), tem um irmão e três irmãs. Fez os estudos primários em sua terra natal, completando-os no Pré-Seminário de Antônio Carlos, SC, onde ingressou com a idade de 12 anos, em fevereiro de 1965.
De 1967 a 1972 fez os estudos ginasiais e do segundo grau no Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque, SC.
De 1973 a 1975, frequentou a primeira turma do curso superior de Estudos Sociais, em cuja grade curricular constavam todas as disciplinas da Filosofia, na recém-criada Fundação Educacional de Brusque, FEBE, hoje UNIFEBE.
De 1976 a 1979, fez o curso de Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina, ITESC, em Florianópolis, SC.
Foi ordenado diácono em 13 de maio de 1979, em Camboriú, SC, e presbítero em 30 de junho de 1979, no Santuário de Azambuja, Brusque, SC, por Dom Afonso Niehues.
De janeiro de 1980 ao final de 1983, exerceu o ministério de professor e orientador dos alunos do Seminário Menor Metropolitano, de Azambuja. Em janeiro de 1984, foi nomeado reitor do Santuário Episcopal Nossa Senhora de Azambuja e reitor do Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque. Em março do mesmo ano foi nomeado administrador paroquial da Paróquia de Santa Catarina, em Dom Joaquim, Brusque. Exerceu esses cargos em Azambuja e em Dom Joaquim até o final de 1991.
De janeiro de 1992 ao final de 2008 exerceu o ministério de reitor do Seminário de Teologia e coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis.
De junho de 1992 até 1996, foi juiz do Tribunal Eclesiástico Regional de Florianópolis. Durante o ano de 2006 e no segundo semestre de 2008, foi coordenador arquidiocesano de pastoral da Arquidiocese de Florianópolis.
De janeiro de 2009 ao final de 2011, foi pároco da Paróquia de Santa Teresinha, em Brusque.
De março a novembro de 2011, foi administrador arquidiocesano da Arquidiocese de Florianópolis.
De novembro de 2011 até sua nomeação como bispo titular da Diocese de Tubarão, foi ecônomo arquidiocesano e coordenador da Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Florianópolis.
Foi membro, por diversos períodos, do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Florianópolis, como representante dos seminários da mesma Arquidiocese.
Foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, bispo titular da Diocese de Tubarão, SC, no dia 26 de setembro de 2012 e recebeu a ordenação episcopal em 24 de novembro do mesmo ano, na catedral diocesana Nossa Senhora da Piedade, em Tubarão.
No dia 19 de janeiro de 2022 foi nomeado pelo Papa Francisco como 5º bispo da Diocese de Novo Hamburgo.
A sua posse foi realizada no dia 27 de março de 2022.
Brasão
Comentário Simbólico
A cor bordô lembra o Sangue da Redenção simbolizado na Água Batismal, sugerida na cor azul. A força recriadora do Batismo emana da Páscoa e opera em vista do “novo céu e da nova terra” já presentes na Eucaristia.
A vinha representa a lavoura de Deus, os âmbitos (pessoa, comunidade, sociedade) onde cada um de nós, enquanto discípulo missionário, os grupos eclesiais ou a Igreja inteira têm sua missão a cumprir.
“ITE IN VINEAM – Ide para a vinha” é chamado, convite e envio; sugere iniciação cristã, inserção na vida de comunidade e chamado a uma vocação específica (no laicato, na vida consagrada ou no ministério ordenado); sugere também uma comunidade viva que se faz presença missionária, acolhedora, evangelizadora e transformadora da sociedade.
A uva e o vinho simbolizam o Cristo morto e ressuscitado (Eucarístico) que manda lançar as redes em águas mais profundas, sugeridas no quadro azul com o peixe.
O peixe, um dos mais antigos símbolos do cristianismo, lembra a multiplicação dos pães, a pesca milagrosa e a refeição de Jesus Ressuscitado com os apóstolos. No tempo das perseguições servia de sinal para os cristãos se reconhecerem. O peixe fora da água morre. Assim, fora da água do Batismo, fora da vinha, fora da comunidade, a vida cristã definha e morre.
A palavra peixe em língua grega é “IXTYS”. Cada letra desta palavra (em grego) é inicial de um dos títulos (nomes) de Jesus: “JESUS”, “CRISTO”, “FILHO DE DEUS”, “SALVADOR”.
O peixe também é símbolo da Eucaristia. Nela Jesus chama e envia em missão.
A vida e a missão na vinha requer atitude eucarística: deixar-se enviar; doação da vida para que o outro viva; reconciliação; saber morrer para ressuscitar; partilha; solidariedade. Ir para a vinha é tornar-se eucarístico no ser e no agir. O trabalho na vinha requer profunda e amadurecida espiritualidade eucarística.
O azul também recorda Maria, mulher eucarística, modelo único em quem tudo isso se realizou plenamente.